Olhos que sabem sentir
Esporte intelectual
Estou gostando do jogo
Aprendo com a água – clara - lição, que escorre mansa entre pedras e chão.
Em cada gota, um eco da vida, história fluída, sutil e contida.
Escuto a floreta com olhos abertos, letras de folhas, troncos por perto.
Alfabetizo-me em musgo e raiz, e descubro o que a terra diz.
Compaixão não nasce do nada, ela brota onde a mente é regada.
Quando sei de onde vem o rio, e o que chora num galho frio, eu cuido. Eu paro. Eu reverencio. A seiva me ensina, o som do assobio.
A água não pede, mas tudo oferece, a floresta não fala, mas tudo esclarece.
Se eu souber ler o mundo com calma, as folhas escreverão na minha alma.
E assim, com olhos de quem compreende eu protejo o que vive, o que cresce, o que tende.
Para o Instituto Pensamento Presente
Um olhar de compaixão aprendido.
Protocolo dos sábios anciões de Muzambinho.
O que entendi até agora com nossos encontros.
13/05/2025
Marcos Navarro Miliozzi
Bom
ResponderExcluirTXAI!
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